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Filiado à Federação da Religião
AFRO-BRASILEIRA - (AFROBRAS)
MATRÍCULA 7426
ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
Nº 953677

Personalidade Jurídica nº 1650
CGC/MF 92.450.972.0001-04

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1• O QUE É UMA CASA DE RELIGIÃO?
2• O QUE É UM ORIXÁ?
3• POR QUE SE DEVE IR A UMA CASA DE RELIGIÃO.
4• QUANDO SE DEVE IR A UMA CASA DE RELIGIÃO?
5• COMO SE CHEGA A UMA CASA DE RELIGIÃO?
6• COMO SE DEVE PEDIR EM UMA CASA DE RELIGIÃO?
7• COMO SE DEIXA UMA CASA DE RELIGIÃO?
8• QUANDO SE DEVEM MARCAR CONSULTAS?
9• O QUE É A CORRENTE MEDIÚNICA?
10• POR QUE AS FESTAS?
11• O QUE É O BATUQUE?
5•

    Chega-se a uma casa de religião, na primeira vez ao menos, como se costuma chegar a qualquer “Templo de Orações”: com respeito, impregnado de esperanças, cheio de boas intenções, carregado de fé naquilo que se pretende alcançar, mas sem nenhum temor em relação a maus espíritos e coisas assim, tão amplamente alardeadas na crença popular. De resto, faz-se exatamente aquilo que os outros fazem. A partir da segunda visita, contudo, algumas precauções devem ser tomadas. E aqui passamos a historiar como devem proceder as pessoas que buscam graças em nossa casa de religião. “filho de nação não erra sabendo”, diz um dos princípios elementares do candomblé. Assim, o visitante deve agir da seguinte maneira: chegando, á entrada do portão, à esquerda, vê-se uma casinha vermelha e iluminada interiormente. É o “Peji dos Barás”. Os Barás da rua são os santos guardiões do centro, do terreiro, aqui na nossa casa têm o Bará Lodê e Ogum Avagã, que são sincretizados com São Pedro e São Paulo, respectivamente. Deve-se dirigir o olhar para lá ou, de preferência, chegar-se a ela e tocar a soleira da sua porta e dizer: “salve, meus pais!”. Com isso, estar-se-á pedindo autorização para ingressar no interior do templo.

    Importante: os Barás da rua são poderosíssimos, mas são exclusivos do Ministro espiritual, babalorixá ou pai-de-santo, que dirige os trabalhos daquela casa. Não se pode pedir nada a eles, além, é claro, de autorização para adentrar a casa, simbolizada naquela saudação.

    Aí, então, chega-se à porta de entrada. Tira-se o calçado. No interior do centro, fica-se de pés descalços. Sempre. Assina-se o “livro de presenças”, colocado sobre uma mesinha, bem à entrada. Sempre. Vai-se até as proximidades do altar e, num sentido de profundo respeito e incontida esperança, saúdam-se os orixás, dizendo assim: “Salve, Bará-Menino. Põe-me em contato com a falange sagrada dos orixás”. Feito isso, senta-se e, em profundo silêncio, aguarda-se o início dos trabalhos, haja vista que já se estabeleceu o contato com os deuses do templo.

    No horário pré-determinado, e de praxe, o Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo dirige-se ao “Roncó”, que é o quarto-de-santo e abre a sessão. Ouvem-se o toque da sineta e algumas palavras de saudação aos orixás, na língua yoruba. São colocadas as guias nos filhos-de-santo presentes e, com orações simples e práticas, iniciam-se os trabalhos espirituais daquela sessão coletiva de caridade.

    Depois de rápida doutrina, será lida uma mensagem, e posteriormente, comentada pelo Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo que está dirigindo os trabalhos, após esse ato, o ministrante dos trabalhos pede que todos permaneçam sentados e se dirige novamente para o roncó (quarto-de-santo), com mais três babalorixás ou ialorixás, que irão lhe auxiliar na limpeza de corpo e abertura de caminhos de todos os presentes na seção de caridade.

    É feita uma chamada pelo Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo, para que o mesmo tenha a energia, a força, a proteção, o amparo e a orientação do Bará-Menino, e que sua a força, na sua mão sua mão seja leve, e que sua palavra na sua boca seja uma ordem, e assim, espargir energia necessária para a limpeza de corpo e abertura de caminhos, dos presentes na sessão de caridade.

    Ao toque da mão do babalorixá ou ialorixá auxiliar na cabeça do consulente, o mesmo deverá juntar uma mão na outra e apertá-la com bastante força mentalizando isto: “que todos os atrapalhos que existam na minha vida estejam sendo tirados, esmagados, destruídos e levados embora energeticamente pelo grande pai Bará-Menino”.

    Feita essa mentalização, as mãos voltam à posição de origem. Veja-se que ainda não se pediu nada.

    Após a imposição das mãos na cabeça do consulente, pelo babalorixá ou ialorixá auxiliar do Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo, o mesmo deverá se levantar e se dirigir para frente do altar e sentar num banco que ali está colocado.

    Ai acontece à imposição das mãos do Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo que está dirigindo os trabalhos. O consulente novamente deve unir as mãos, repetindo o gesto anterior e lhe será perguntado: “o que você veio buscar nesta casa”. Sua resposta deverá ser esta: “saúde espiritual e material, para mim e meus familiares”.

    Após, ter recebido o “Axé” do Ministro espiritual, babalorixá, ou pai-de-santo que está dirigindo os trabalhos, o consulente deverá voltar para seu lugar e aguardar então o momento, para fazer seus pedidos.

    Depois que todos os participantes da sessão de caridade passaram pelo oficiante dos trabalhos, o mesmo, pede para que todos se ajoelhem para fazerem seus pedidos. Quando ele diz “agora podem fazer seus pedidos”, é que são solicitadas as graças.
 
 
 
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