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    As festas que são realizadas durante o ano são uma oportunidade que a casa de religião dá para que os seus freqüentadores possam fazer um agrado mais específico aos orixás. Ocorre que existem datas, dentro do calendário afro, que praticamente exigem comemorações especiais. Os adeptos da religião, muito freqüentemente, se preocupam em como agradecer aos orixás, por graças alcançadas. Assim, abrem-se oportunidades de, na data consagrada a determinados orixás, se fazerem oferendas específicas a eles.

As datas festivas, em nossa Casa de Religião, são as seguintes:

20 de janeiro: Dia de São Sebastião – Homegem a Xapanã.
02 de fevereiro: Dia de Nossa Senhora dos Navegantes – festa a Yemanjá.*
23 de abril: Dia de São Jorge – festa a Ogum.*
13 de junho: Dia de Santo Antônio – festa ao Bará.*
24 de junho: Dia de São João Batista – festa a Xangô.*
27 de setembro: Dia de Cosme e Damião – festa aos Ibejis.*
30 de setembro: Dia de São Jerônimo – festa a Xangô.*
04 de dezembro: Dia de Santa Bárbara – festa a Iansã.*
08 de dezembro: Dia de Nossa Senhora da Conceição – festa a Oxum.*
25 de dezembro: Nascimento de Cristo – Homenagem a Oxalá.


    As datas marcadas com asterisco são as festejadas anualmente. Nelas, os devotos fazem oferendas e rendem homenagens por graças alcançadas. Essa, aliás, é uma forma mais simples de se fazer o agrado, pois as pessoas, às vezes, passam o ano inteiro levando velas, flores e outros mimos. Não que as festas substituam todas essas coisas, mas elas existem para facilitar e uniformizar a forma de se agradecer aos Santos por graças alcançadas.


    De regra, os fiéis devem fazer um agrado por ano, mas fazê-lo sempre. Os orixás acostumam-se com agrados e, uma vez não feitos, eles cobram. Assim, não é nada prudente que se fique, a cada semana, oferecendo alguma coisa, pois quando, por qualquer motivo, isso for interrompido, poderá haver uma cobrança de parte da entidade. E o mais importante: nunca se oferece nada, se não puder ser cumprido. Isso é tão importante que se recomenda não se fazerem promessas. Quando se quer e se pode, decide-se na hora e se providencia e se entrega a oferenda, seja ela qual for: uma vela, uma flor, um doce...